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Segunda parte:

 

Enquanto isso, em um apartamento pequeno, uma jovem passava mal... Seu corpo tremia, sua respiração estava irregular e sua cabeça parecia querer explodir.

 

Quantas vezes ela sentirá aquela dor ao longo do mês? Cinco, seis? Ela não lembrava.

 

A dor estava mais forte, mais do que o normal.Um vizinho ouviu seus gritos e a levou ao hospital. Ao mesmo hospital em que ela ia todos os dias, visitar sua pequena amiga.

Enquanto os médicos, tentavam reanimá-la, sua vida correu-lhe aos olhos...

 

Ela lembrou de tudo.

 

Lembrou do dia em que sua mãe morreu, quando ela tinha apenas cinco anos; do dia em que seu pai há abandonou com treze anos...

Sua vida sempre foi triste, mas ela nunca deixou de sorrir. Mesmo sabendo que estava a beira da morte por causa de uma veia mau formada em sua cabeça... Mesmo assim, ela sempre sorria e ajudava os outros.

Apenas uma coisa a deixava triste: ter que deixar sua pequena amiga, e por não ter ajudado-a.

 

Foi então que uma ideia veio-lhe à mente.

 

Com um fraco puxão ela chamou o médico e sussurrou algumas palavras.

O médico, anotou tudo que a garota disse num pedaço de papel.

Quando as últimas palavras foram ditas, o último suspiro.

-- A hora da morte. Vá em paz pequena, Katte. Encontre sua mãe.

 

Um corpo frio e inanimado, deitado sobre a maca... E no chão um pequeno pedaço de papel com apenas duas palavras escritas: "Cecília Loriman"

Jullyana Belichar

 

Atualmente caloura de Jornalismo na UFAM - Manaus, Jullyana diz que não sabe o que lhe inspira ao certo, porém busca sempre na música, filmes e livros um pouco de entusiasmo. A moça é adoradora de poemas, animes e histórias dramaticas.

 

Contatohttps://www.facebook.com/jullyana.belichar?fref=ts

 

 

Para entender, confira antes a primeira parte do texto, clique aqui!

Literatura:

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