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Rock In Rio 2013 - dia 19

por: Jamile Alves

 

Atrações Palco Mundo: Sepultura e Tambours Du Bronx, Ghost B.C., Alice in Chais e METALLICA.

 

 

Antes de começar a relatar o famoso “dia de rock bebê”, gostaria de informar que vou fazer isso de uma maneira um tanto diferente dos outros textos já publicados aqui. Não porque quero ser exclusiva (talvez um pouco), mas principalmente pelo atraso com que venho noticiar sobre o evento. E, cá entre nós, vamos combinar que a internet já está cheia de gente contando como foi o festival e o line-up está aí justamente pra dizer quem esteve por lá, etc etc etc. Enfim, vou contar da maneira mais intimista que minhas lembranças permitirem o que aconteceu no dia 19 de setembro de 2013, o dia em que, finalmente, o Rock in Rio fez jus ao próprio nome! 

    

 

 

 

 

Introdução bonita, então, vamos ao que interessa. Meu voo chegou ao Rio de Janeiro na manhã do show. Não tive muito tempo pra descansar para a maratona que me aguardava dali algumas horas, mas claro que isso não diminuiu minha empolgação. Junto a mim, mais seis pessoas, dentre amigos, pai e namorado. Nos apressamos o máximo possível e chegamos à cidade do rock - cujo trajeto a partir de onde eu estava pode ser comparado com o trecho Manaus-Figueiredo tranquilamente - por volta das 15h30.

 

Chegando lá, como o esperado, camisas pretas por todos os lados, aos montes, em qualquer canto e lugar. No Palco Sunset, Roy Z, ex-guitarrista do Iron Maiden, junto as bandas brasileiras Dr. Sin e República, já tocavam suas músicas finais. Depois, foi a vez do heavy metal Sebastian Bach, que eu não conheço, mas balançou a cabeleira dos headbangers.

 

Logo depois Edu Falaschi, ex-vocalista do Angra, subiu ao palco com seu projeto solo Almah, que fez uma bela apresentação ao lado do grupo gaúcho de metal Hibria. Sobre Edu, um único comentário: Sou mais André Matos. Brincadeira, o cara arrebentou.

 

Para encerrar as apresentações no palco mais louco da Cidade do Rock, chegou a vez de Rob Zombie, que detonou de vez o pescoço dos cabeludos. Ele é fundador do grupo White Zombie e é conhecido por misturar elementos de filme de terror às suas músicas. Não cativou meus ouvidos, mas preciso admitir que o homem é um verdadeiro showman e seduziu no quesito visual.

 

Encerrada as atrações no palco sunset com um belíssimo por do sol, seguimos para o grande, supremo, magnífico Palco Mundo.  Sepultura e o grupo francês Tambours Du Bronx finalmente ocuparam um lugar merecido para o espetáculo. Em 2011, o grupo se apresentou no Palco Sunset, enquanto bandas não tão prestigiadas pelo grande público eram vaiadas no palco principal. O ocorrido aumentou consideravelmente a coleção de críticas ao tio Medina. Erro feio, mas muito bem retificado.  Agora no lugar certo, Sepultura e o grupo de percussão fizeram uma apresentação curta, mas elogiada pela ecleticidade. Dessa vez, muitos metaleiros se decepcionaram com o vocalista Derrick pelas falhas vocais cada vez mais evidentes. Sobre este acontecimento, apenas um comentário: Volta Max.

 

 

“Ghost” foi a segunda banda a se apresentar no Palco Mundo. Muitos não conseguiram conter a cara de “que merda é essa?” quando a banda subiu no palco. Nem eu. O que esperar de um vocalista que se veste de cardeal da Igreja Católica com cruzes invertidas e com o rosto pintado de caveira? Muita alegoria para pouco som. Perdoem-me os mais modernos, mas não há perfeição musical que sobreviva a tanta apelação. Aproveitei o momento para conhecer a Rock Street e vi um show de malabarismo sensacional, digno de Palco Mundo.

 

 

Chegou a vez de Alice in Chains. Há quem diga que o novo vocalista deixa a desejar para Layne Staley, que morreu em 2002, mas eu acredito que a banda conseguiu suprir as expectativas do público. “Check my brain”, “Down in a Hole” e “Dam that River” fizeram parte do playlist. Para os que não eram fãs, bastou começar “Man in the Box” para não sobrar resquícios de voz. 

 

Após apresentações boas e outras nem tanto assim, chegou o grande momento da noite. O momento pelo qual eu esperava ansiosamente por tanto tempo. A felicidade foi geral quando surgiram as notas de “Ecstasy of Gold” junto a imagens do filme Três Homens em Conflito, de Clint Eastwood, no telão, abrindo o show do grupo. Era o Metallica fechando a noite com chave de ouro, porque não existe frase mais clichê pra descrever aquele momento.

 

Ainda que eu tenha visto o show da banda em 2011 e muito embora o grupo não lance nada novo desde 2008, esse show, entre outras palavras, foi incrível. Sem dó dos nossos corpos e vozes James entoou logo de cara “Hit the Lights” e logo em seguida “Master of Puppets”.  O show seguiu com uma playlist de clássicos: “Holier than You”, “The Day That Never Comes”, “Enter Sandman”, “One”, “Sad But True”. Êxtase atrás de êxtase.

 

A energia do guitarrista Kirk Hammett, do baterista Lars Ulrich, junto com o carisma de Hetfield e do baixista Robert Trujillo, conseguiram levar o público a exaustão e, o mais importante, a felicidade plena. Resenha final sobre o dia 19: Foi foda demais.

 

 

 

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