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Rock In Rio 2013 - dia 14

por: Gustavo Queiroz.

 

Atrações Palco Mundo: Capital Inicial; 30 Seconds to Mars; Florence and The Machine e MUSE

 

O dia 14 de setembro de 2013 marcou o Rock In Rio de uma forma diferente. O festival sempre focado em bandas consagradas do Rock Clássico e também com artistas POP e R&B, recebeu um dia voltado para o Rock alternativo e uma pitada de Hardcore e Punk Rock. Aos que não gostam da ideia, uma pena, pois o segundo dia do festival foi sucesso e levou um público diferente do comum das edições anteriores.  As bandas mais esperadas da noite eram sem dúvidas Muse, Florence + The Machine, 30 Seconds to Mars e The Offspring.

 

 

 

 

 

A consagração do Punk e Hardcore veio da melhor forma no Palco Sunset com a banda Autoramas junto ao cantor BNegão. Logo após Marky Ramone, membro da formação mais duradoura da banda Ramones, se junta a Michale Graves, mostrando um verdadeiro show punk. Após, chega a hora de homenagear o emblemático Raul Seixas, a banda Detonautas conduziu todo o concerto com convidados ilustres que cantaram as diversas canções do saudoso baiano.

 

Enquanto isso, os fãs mais fiéis das bandas que iriam tocar no Palco Mundo já se posicionavam. Os fogos de artifício deram sinal que a banda Capital Inicial iria subir ao palco para animar a platéia. Os hits da banda não faltaram, e mesmo não agradando 100% dos espectadores do festival, o público se empolgou quando uma gigante boneca inflável apareceu atrás da banda de Brasília, que já tocava a famosa “Natasha”. Destaque também para os discursos confusos do vocalista Dinho Ouro Preto, e também para a homenagem ao falecido baixista Champignon e a banda Charlie Brown Jr.

 

Durante a apresentação do Capital e o intervalo para o 30 Seconds to Mars, uma banda tocava no Palco Sunset. Se tratava de um dos maiores representantes do Punk Rock dos anos 90, o The Offspring. Alguns diziam que a apresentação dos caras na verdade devia estar no palco principal, mas com certeza isso não impossibilitou do show ser um dos mais intensos da noite. A banda conseguiu reunir todos os sucessos, coisa que nenhuma outra da noite iria conseguir. Destaque para a participação de Marky Ramone e as canções “Pretty Fly” e “Self Esteem”.

 

Após o show do Capital, a espera dos fãs era pela banda 30 Seconds to Mars, conhecida por ser altamente performática e ter um grande showman à frente, o vocalista Jared Leto. De repente, dois engravatados entram no palco e ficam apontando lanternas para a platéia, esse ato se estendeu por minutos antes do telão fazer a contagem regressiva para o 30STM tocar. O coro era enorme, e os fãs da banda não se continham em demonstrar tremenda satisfação de ver seus ídolos ali. Destaque para a música “This is War” que trouxe um coro enorme. Também para Jared Leto cantando os sucessos “Hurricane” e “The Kill” diretamente da tirolesa que havia na Cidade do Rock. Após a execução das canções, o cantor salta da tirolesa, mostrando que o ponto forte da banda é o carisma. Essa performance deixou de fora o sucesso “Kings and Queens”, uma pena aos fãs.

 

Depois o Rock In Rio virava palco da atração que seria, sem dúvidas, a responsável por carimbar o selo alternativo no dia 14. Florence + The Machine trouxe uma enxurrada de fãs (algo que eu não esperava) e talvez tenha sido a atração mais berrada pelos fãs da ruiva e banda. Destaque para a voz incrível de Florence e seu carisma. Porém, o show é realmente bom para quem gostam da banda, os que não conheciam muitas canções pareciam impacientes com o concerto.

 

Enfim, a atração mais aguardada de toda a noite. O Muse era a única coisa que mantinha os fãs cansados de pé. Eis que a banda entra, mostrando toda a megalomania e cenário carregado de luzes e recursos (quem é fã da banda sabe, que nem se comparou à 1/3 do aparato de um show exclusivo dos britânicos). O Muse entra com “Supremacy”, uma das canções mais incríveis do novo álbum “The 2nd Law”. O coro que acompanhava a guitarra de Matt Bellamy, vocalista e guitarrista, se misturava ao riff da canção, mostrando a euforia dos fãs ali presentes.

 

Sucessos da banda como “Hysteria”, “Supermassive Black Hole” e “Plug in Baby” fizeram a noite de fãs mais antigos. Enquanto aos que achavam Muse uma banda tranquila, viram em “Stockholm Syndrome” um peso gigante na guitarra de Bellamy.  Os fãs prepararam uma homenagem à banda quando em “Madness” levantaram cartazes escritos “I NEED YOUR LOVE”, um dos momentos mais emocionantes  da noite. Destaque também para as canções “Feeling Good”,“Time is Running Out” e “Starlight”, esta ultima canção foi sem dúvidas a minha preferida. Enfim, o Muse mostrou que era um headline a altura, e fechou o dia 14 do Rock in Rio de maneira épica com “Knights of Cydonia”. Torcemos para que a banda volte logo ao Brasil (o rumor é que estão confirmados para o Lollapalooza de 2014)!

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