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Literatura:

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Lucas Fonseca

 

Estudante de Farmácia, 19 anos, morando em Divinópolis, Minas Gerais. Lucas faz seus textos a partir dos acontecimentos de sua vida, seu dia-a-dia. Além disso, o rapaz é colaborador do blog Ré Menor

 

 

 

 

 

 

 

Com vocês, dois textos de Lucas:

Destino? Coincidência? Chame como quiser.

 

 

Você acredita em destino? Acredita que existe uma força sobrenatural que interfere nas nossas vidas e faz com que tudo que aconteça seja igual a algo que já foi escrito? Será que tudo que aconteceu, acontece e acontecerá já foi decidido? Talvez acontecimentos simples do dia a dia podem estar intimamente ligados com grande fatos que podem mudar a sua vida. Pare e pense, Você sai de casa e perde o ônibus, tem que esperar meia hora outro, entra num ônibus quase lotado que só tem um lugar vago, aí você senta ao lado de uma pessoa que puxa papo com você e que futuramente vai ser o amor da sua vida. Já imaginou se você não tivesse perdido o ônibus? Se não tivesse perdido sua vida poderia ser diferente, você poderia estar com o amor da sua vida, mas esse amor poderia ser outro. Algumas pessoas explicam isso como sendo o destino, outras como apenas coincidências, mas é meio assustador pensar que não importa o que você faça, as coisas vão sempre acontecer do jeito que já foram escritas; você se sente sem liberdade, sendo fantoche do mundo. Esses pensamentos podem nos levar a loucura (isso se você já for destinado a ser louco) por isso não precisamos nos preocupar com isso. Faça o que quiser, pense o que quiser e seja feliz, faça seu próprio destino. Às vezes é isso que está escrito pra você. E quem sabe se você não estava destinado a ler esse texto e a partir de agora, ser feliz?

 

Cinco minutos de raiva.

 

 

Com certeza você já sentiu raiva. Raiva de tudo, raiva do mundo. Com certeza já teve vontade de se explodir e levar todos a sua volta para um passeio nada agradável. Não há nada mais normal que isso, aliás, até esse próprio texto foi escrito de uma forma voraz e raivosa. O problema é que a raiva não é um sentimento comum que aparece e some como todos os outros, ela está sempre com você lutando silenciosamente por uma oportunidade de se mostrar, ávida por amizades desmanchadas e corações feridos. Ela é a válvula de saída da verdade, é o escape do ser humano, sem a raiva todos nós provavelmente explodiríamos antes dos 21 anos.

 

 

A verdade é que não são as perguntas que movem o mundo, é a raiva de não saber as respostas. Devemos sim viver com raiva de tudo e de todos, só não podemos deixar que a raiva sinta raiva de nós. Um pouco de raiva, assim como um pouco de amor não faz mal a ninguém mas raiva demais é só mais uma das milhões de maneiras de morrer pouco a pouco todos os dias.

 

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