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Revisado por: Ayla Viana

João Paulo Gonçalves tem  21 anos e é acadêmico de Jornalismo. O mesmo diz suas caracteristicas e hobbies como ator, cantor, amante da arte e Tricolor de coração.

 

O jovem continua a mesma crônica sempre em seu site. Ou seja, sempre fique atento:

 

http://casadojp.wordpress.com/

 

 
Leia abaixo o texto de João:

João Paulo:

Café - 1

Era quase 8h30m da manhã de uma segunda-feira chuvosa na cidade de Manaus, algo comum no mês de novembro, onde as pessoas acordavam cansadas do domingo e se dirigiam pros seus trabalhos ou suas escolas, alguns exaustos da tensão de um final de semana na praia, piscina ou até mesmo lendo um livro durante todo um dia.

A nossa história começa num lugar chamado “Café”, que fica em uma das principais avenidas da cidade, um lugar simples bem familiar com uma iluminação natural, reuni mais pessoas do bairro do que de outros lugares da cidade.

Ela entrou tão ferozmente que a porta fez um deslocamento no ar que chamou minha atenção, ela se dirigiu ao balcão e fez seu pedido, olhou pra traz e analisou o lugar que estava completamente lotado, quando seu pedido foi entregue, eu percebi que seu olhar estava voltado a mim, apesar de ser uma atitude inesperada foi quando com um olhar de retribuição consenti que ela sentasse na mesma mesa que eu, era única cadeira vaga naquele lugar cheio de pessoas que falavam demasiadamente alto. Ela depositou suas duas bolsas ao pé da cadeira agradecendo sem dizer nenhuma palavra e delicadamente iniciou sua refeição.

Eu a fitava, ela tinha um cabelo curto, um pouco acima dos ombros, não exalava cheiro nenhum, mas sua presença era tão linda que qualquer pessoa fica hipnotizado com aquela mulher tão charmosa. Seu modo de levantar a xícara era único, como nunca tinha visto. O movimento que fez em olhar seu relógio no braço esquerdo me fez acordar e perceber que ela já estava terminando seu lanche, comeu o ultimo pedaço de pão de queijo que havia pedido e novamente agradeceu.

- Muito obrigado pela gentileza, meu nome e Maria e o seu? – disse ela com um sorriso simpático.

- O meu e Pedro, Pedro Mesquita.

- Maria Eduarda Soares. – Completou

- Sem problemas, – tentei ser gentil – é a primeira vez que você vem aqui, não é?

Ela se arrumava enquanto trocávamos poucas palavras, dava pra perceber que ela estava com muita pressa.

- Eu venho aqui sempre, mas hoje me atrasei por isso que vim esse horário, mas tenho que ir, espero que nos vejamos de novo, eu estou atrasada.

Confirmei com uma expressão de gentileza e ela deu as costas, saiu apressada. Acreditava-me que seria a última vez que tinha visto aquela mulher, fora seu nome a única lembrança que teria dela seria a imagem de suas costas saindo apressadamente daquele lugar, minha odisseia naquela viagem que tinha durado minutos se encerra quando a porta com o slogan do café corta meu contato visual com aquela que seria a mulher que mudaria minha vida.

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