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Revisado por: Ayla Viana
Frio
Assim me levo com alguns empurrões
Só tento arrumar todas as minhas confusões
Pensar que me somam as leves frustrações
Não quero fugir desse singelo momento
Mas também não posso viver sem esse elemento
Falar das coisas boas com algum tipo de incremento
Respiro e ao mesmo tempo não rio e nem enxergo
É o fio da lembrança e para ele eu me entrego
Essa humilde esperança que caminha e me deixa cego
Enfiei em mim essa causa indolor
Sem pensar, sem planejar, nenhum pingo de cor
Aqui nesse sistema eu sei que ele fugiu
Coração traga de volta e vamos formar esse trio
Eu, você e esse maldito sentimento frio.
Bruno tem 17 anos e está terminando o Ensino Médio. Compõe e escreve desde 2007.
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Seu trabalho pode ser visto em seu Blog pessoal:
http://ecosisolados.blogspot.com.br/
Bruno descreve seu blog como: "[...] contos de infância, das convivências, das frustrações, das conquistas, resumidamente, a exorbitante vida de um jovem."
Bruno Frota
Poema Cansado
Será que o fim deveria dever
Um quarto de graça que me falta pra ver
O cenário azul que inundava o mundo
Daquele coração que era um tanto imundo
No quintal guardo o fundo que exala superstição
Tirei as rosas, lindas rosas, no lugar nasceu solidão
Pedi perdão por perder o poder de pedir
Falei tão alto, mas nem Deus quis me ouvir
Chorei no caos, afogado pelo mar
Chamei as rosas novamente para assim eu poder voltar
E eu fui depressa plantando tudo ao chão
Voltou o espírito e também aquele coração
As pessoas soltavam clichês pelos olhos
Aflito cantava acompanhando aqueles fogos
Mas saindo uma canção daqueles meus pequenos poros
Até hoje ainda tento me achar
Tirar pequenos cravos e ao próximo poder ajudar
Os pés cansados de tanto não conseguir voar
Assim eu me entrego, sem mais nenhum pingo de ar.